quinta-feira, 23 de julho de 2015

A música que há em mim

A música que há em mim, depende do tempo, depende do vento, depende do sentimento.
Quando sento para escrever, nem sempre é sobre você, depende do que eu vou fazer, quase nunca sei o que dizer. Surgir uma frase na minha cabeça e criar todo um parágrafo baseado nela, nem sempre garante a beleza, que no fim nunca acho justa para uma pessoa ver.
A música que há em mim depende da tristeza, mesmo que pareça clichê, juro, não depende de mim. Você pode até dizer que hoje pessoas procuram alegria e que falando assim pareço mais um plágio de camelô do Tom Jobim. Mas quem vai querer falar sobre a alegria de uma promoção ou de se casar?
 Para mim inspiração mesmo é quando você me deixou simplesmente te esperando lá, ou quando vi meu melhor amigo chorar.
A música que há em mim, quase sempre é em Dó menor e juro que já tentei mudar mas não encontro beleza em música tocada em Lá. Ritmo de Bossa Nova ou Samba ? eu prefiro mesmo é dedilhar, Já pensou em Yesterday em um ritmo para dançar?
A música que há em mim, não é feita para você gostar, é uma inspiração que vem e se torna uma forma de desabafar. Isso me ajuda tanto, afinal para que me torturar. Pego meu violão desafinado e começo a tocar.Não quero arranjos completos, rimas perfeitas ou me musicalizar.
A música que há em mim é pura, crua, bruta, não precisa de acordes com baixo e sétima, não preciso de diminuta,
 amor, sentimento e dedicação já é suficiente.
Alma purificada, melodia meio arranjada e violão chorando o que eu não pude chorar.

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